quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

13º DIA ESTRADA REAL - CARRANCAS A CAXAMBÚ 13/01/14

 Infelizmente começo meu post dizendo que mais uma vez sigo meu caminho sozinho. Ronaldo com fortes dores resolveu passar um dia em Carrancas e Regis e Juliana também tiraram o dia de descanso. Como tinha algumas metas resolvi então seguir meu caminho. Depois de um ótimo e salvador café comecei a minha saga. Confesso que dei uma bobeira e não levantei informações suficientes sobre o próximo lugar que passaria e passei aperto. O caminho no inicio foi uma boa descida e depois cheio de descidas e subidas não muito íngremes. No quilometro 11 aproximadamente percebi um totem errado, mas graças ao GPS segui pelo caminho correto. O totem esta do lado esquerdo, quando é para ir a direita. Uns 5 quilômetros mais a frente bati um papo com um morador local e o mesmo me informou que em Traituba não tinha comercio. Na verdade não me assustei e segui passando por umas fazendas e dividindo a estrada com gados de leite. Chegando a Traituba logo encontrei uma antiga estação de trem. Ramal ferroviário que faz parte de Barra Mansa a Ribeirão Vermelho. Um pouquinho mais a frente encontrei algumas casinhas e uma igrejinha. Estava então em Traituba e confirmando que ali não havia nada para comprar. Mais a frente passei ao lado de uma bela fazenda cujo nome é Traituba. Parei para fotografar e como não tinha muita coisa para fazer por ali segui. Como não tinha nada para comer segui em um ritmo mais alto e tentei render ao máximo que conseguia para tentar chegar em Cruzilia e encontrar algo para comer ainda para o almoço. Passei por plantações de feijão e milho e algumas fazendas. Como já tinha pedalado uns 40 km minha água já estava se esgotando e precisei parar em uma casa para pedir para encher as garrafinhas. Continuei pedalando forte e com isso consumindo muita água. Faltando uns 3 km a água acaba e as forças começam a diminuir, mas para minha sorte já estava próximo ao asfalto que chega na cidade. Parei no primeiro restaurante que encontrei pedi uma água e perguntei pelo almoço. Ainda tinha para minha sorte.Foram até ali 66 kms que me desgastou um pouco então depois do almoço fui para a praça principal e deitei no banco para descansar. Descanso merecido, tomei um caldo de cana e segui meu caminho. A estrada para Baependi é muito boa para pedalar, muita sombra e com uma distancia bem próxima. Desta vez a plantação foi de café. Do alto da estrada já era possível avistar a cidade de Baependi lá em baixo e com uma descida bem forte cheguei na cidade onde viveu a santa Nhá Chica. Aproveitei para visitar seu santuário e pedir uma benção e ainda consegui abastecer as garrafas de água na igreja. Meu próximo destino era a cidade de Caxambú. Bem tranquilo é o trecho, plano em toda sua extensão e com muita sombra, além de poucos quilômetros distanciando as duas cidades. Chegando em Caxambú, demorei um pouco para encontrar hotel com um preço legal. Passei por alguns que eram na faixa de 90, 120 e até 250 reais, fora de cogitação para quem simplicidade e apenas um quarto para dormir. Minha sorte que encontrei um simples por 35 reais com café da manha... foi a salvação. Ali mesmo encostei e como tinha chegado ainda com bastante luz do dia, resolvi dar umas voltas na cidade, mas como era uma segunda feira encontrei poucas opções por exemplo para comer. Uma macarronada foi o prato da noite para repor as energias e em seguida descansar para o próximo dia.

 Hotel de Carrancas.














 Fazenda Traituba.




 Cruzilia.












 Olha a folga.





 Caxambú.



3 comentários:

Penélope Lúcia disse...

Belíssimas fotos e, como sempre, muito bem explicada sua cicloviagem.
Parabéns.
Ah! Tin tin pelo caldo de cana.

Nikson Salem disse...

Parabéns por mais essa conquista, fotos e textos que expressam muito bem a importância do trajeto percorrido.

Penélope Laura disse...

Parabéns! Como sempre, lindos lugares, belíssimas fotos e excelente relato.