Hora de acordar e seguir mais um dia de viagem. A noite foi ótima e o descanso merecido. Acordei com o canto dos galos da pousada que ficamos, uma beleza despertar dessa forma. Tomamos o café e nos aprontamos para fazer mais uma perna da viagem. Logo na saída de Casa Grande encontramos com a galera dos Pedalentos que dormiram na outra pousada também iniciando o dia de pedal. Aquele breve oi e fui seguindo meu caminho. Na minha companhia o Ronaldo. Como nosso ritmo era um pouco melhor, fomos na frente. O pedal neste dia foi bem melhor para mim, pois pedalar com alguém sempre é bom e o bate papo faz o tempo passar e nem se vê. Um grande problema encontramos neste trecho, muito mata burro daqueles no sentido longitudinal, daqueles que se errar a direção do pneu pode provocar uma queda desastrosa e grave. E o maior problema é que os mata burros apareciam logo nos finais ou meios de descidas, o que faziam com que a descida fosse mais controlada. Nosso próximo destino era a cidade de Lagoa Dourada, famosa conhecida como a cidade do rocambole. Mas antes uma trilha por um pasto de capim brachiaria. Para entrar nesta trilha é preciso ter atenção pois quando se pega o asfalto somos direcionados rumo a cidade de Entre Rios de Minas. Pedala-se então uns 800 metros no máximo e o totem que indica a entrada rumo a trilha fica do lado esquerdo meio que escondido em um barranco. Antes de encarar o mato alto fizemos um lanche e metemos as caras deixando rastros para a galera que vinha atrás. Um brejo e mais mato alto!!!!! Coma cara e coragem começar a passar só que desta vez empurrando já que a trilha era em subida e bem fechada. Em Lagoa Dourada paramos para comer os famosos rocamboles que tem para todos os gostos e sabores. De lá seguimos rumo ao próximo destino. Um corredor de eucaliptos foi nosso caminho até a travessia de um rio e depois uma pequena estrada nos levou para mais uma trilha. Esta deu para curtir, já que era em descida e todos os obstáculos eram transponíveis e com muita diversão. Na saida umas subidas fortes mais curtas eram nossos obstáculos. A fauna começou a se revelar neste trecho onde pudemos avistar lagartos, quatis, belas borboletas e tantos outros pássaros. Faltando pouco para chegar encaramos algumas subidinhas chatas e o joelho do Ronaldo começou a reclamar. Falei para ele não forçar e empurrar para não agravar, porem ele sentia dores que incomodavam. Em Prados primeiramente resolvemos almoçar, pois já passava da hora. Durante o almoço ele resolveu então passar a noite na cidade para tentar recuperar o joelho. Eu como tinha marcado com minha namorada Vivian de encontrar em Tiradentes precisava chegar lá. Porem ela veio até meu encontro e fez o percurso até Tiradentes me escoltando de carro e tirando alguma fotos minhas em ação.Regis e Juliana que vinham mais atrás pararam também em Prados. Segui meu caminho e pude ver com calma os trecho que passo quando estou competindo no X TERRA Tiradentes, por sorte a estrada real não passa por eles rsrsrssss. Passei pelo distrito de Bichinho onde há artesanatos e locais com boa sofisticação, mas o trecho é de calçamento de pedras o que dificulta muito o caminho. Uma passadinha rápida na frente do museu do automóvel e bora seguir para o trecho final onde praticamente já conheço bastante e posso chamar de quintal de minha casa. Sempre com aquele movimento característico de turistas, Tiradentes continua a mesma. Busquei um hotel e fui descansar e torcendo pela recuperação do Ronaldo para continuarmos a viagem juntos.
Saindo da pousada em Casa Grande
Ronaldo e Regis aprontando os alforges.
Juliana.
Sergio, dos Pedalentos.
Mais Pedalentos.
Trilha mais ou menos do jeito que a gente gosta.
Lagoa Dourada.
Uma pausa para acerto do taquinho da sapatilha.
Lagarto.
Serra de São José.
Mina em Prados.
O motorista do caminhão de lixo que bateu um papo muito bom coma gente.
Prados.
Distrito de Bichinho.
Museu do automóvel, famosa jardineira. Avó dos ônibus que conhecemos hoje.
Para quem corre a etapa do X terra conhece esta subida heheheheee
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