VIAGEM DE BIKE - PARTE II - APARECIDA-CUNHA-PARATI - 151 KM

 Bom, como prometido relaterei aqui neste post nosso segundo dia de nossa viagem ao interior de São Paulo. Tudo começou cedo depois de nos despedir da cidade de Aparecida, demos então uma passadinha no Santuario para pedir proteção a Nossa Senhora para que na nossa volta tudo corresse bem. Pois bem seguimos para a cidade de Guaratingueta, que fica colocada a Aparecida. Esta cidade juntamente com a cidade de Cachoeira Paulista e Aparecida formam hoje um corredor religioso na região. Em Guaratingueta presenciamos tal fato e paramos para registrar umas fotos junto a estatua do Frei Galvão, primeiro santo brasileiro. Tiradas as devidas fotos começamos nosso progresso, por uma estrada asfaltada e em boas condiçoes começamos a subir para nosso destino. Curiosamente a denominação desta rodovia é SP-171, hehehee. Pelo caminho belas paisagens muitos pés de goiaba e longas serras. Começamos a subir uma longa logo de cara, parecia ser interminavel, nossa sorte que não estava tão quente como no dia anterior, devagar e sempre fomos subindo e vencendo cada curva... digo isto pois, o morro ainda continuava, a cada curva havia uma esperança de ter uma descida ou mesmo uma parte plana, mas para nossa tristeza era só morro. Mas fazer o que temos que se contentar e subir. Paramos então em uma mina de agua no meio de uma das serras onde tomamos um bom banho e amenizou o mormaço. Seguimos então nosso percursso, sempre subindo, raras foram as vezes que tivemos uma parte plana ou um declive. Nada de Cunha chegar, o asfalto tinha piorado e isso dificultou um pouco a rolagem das bikes. Depois de muitos esforços avistamos a tão esperada placa - Cunha - foi só felicidade, porem para chegar ao centro tinhamos que subir. Subimos e tratamos logo de fazer um lanche e sem demora parti para nosso destino. Registramos alguma fotos na cidade e buscamos informaçoes sobre nosso trajeto seguinte. Para desespero a primeira noticia era que enfrentariamos um morro de cara e depois uma descida forte e depois subida, subida e subida até a divisa de estados. Fazer o que, para chegar nos melhores lugares sempre temos que sofrer. Seguimos então. O visual era show de bola porem os morros estavam matando. Resolvi conferir a temperatura e marcavam 38 graus, isso sugou um pouco nós. Perguntei em uma obra na estrada se não acabaria os morros e os trabalhadores disseram que ainda tinha muito para subir. Depois de certo tempo o tempo começou a mudar e pingos de chuva começaram  a cair, foi ai entao que decidimos para num ponto de onibus que tinha na estrada para se abrigar dos relampagos, o céu escureu, a temperatura caiu para 26º C. A chuva nos rodeava porem onde estavamos nem choveu, só esperamos mesmo por causa dos relampagos. Diminuido os raios saimos debaixo de uma fina chuva e sempre subindo. Quando pareciamos não ter mais o que subir, estava lá outro aclive... A chuva resolveu então cair um pouco forte e com ela o frio e de cara uma descida que logo acabou. Chegamos então em um barzinho na beira da estrada onde tomamos um isotonico e pedimos mais informaçoes. Para felicidade ou tristeza tinhamos mais 7 km pela frente porem de subidas. Pegamos nossas bikes e saimos, subindo subindo e subindo, sempre atento ao odometro da bike para ter noção de quanto faltava. Foi ai que depois de muito esforço veio a recompesa, a tão esperada placa de divisa de estados e o final do asfalto. Era hora de descer. Como subi na frente do Fernandinho fiquei esperando ele no topo, foi quando passou um companheiro de carro com sua bike no teto, trocamos um papo e depois cada um seguiu um caminho. Fernandinho a postos começamos a descer, no incio a estrada estava tranquila, bem deferente do que a população de Cunha tinha nos dito, mas logo mudaria e tudo que disseram era pura verdade. A descida começou a ficar bem tecnica e bem ingreme, com grau de dificuldade bem legal. Paravamos apenas para registrar o lugar em fotos. Em certo trecho paramos para curtir o mar que pode ser avistado do alto da serra, um lugar magico com uma energia super positiva. Comecei a pensar em todo nosso esforço até chegar ali, valew cada suor e cada perrengue passado. Continuamos a descida sempre bem atentos para não cair e acabar estragando o passeio. Em certo trecho a estradinha de chão fica para tras e entao volta o asfalto em descidas alucinantes. Fernandinho desceu achando ser motoqueiro, eu mais precavido preferi curti o visual que apesar de estar escurecendo era possivel ver a cidade de Parati ao longe. Depois de 20 km descendo sem precisar pedalar, só com a ajuda da gravidade chegamos as 20:30 em Parati. Procuramos então um lugar para jantar e depois nos infiltramos juntos aos turistas para poder registrar nossa passagem pelo lugar. A cidade é maravilhoso, possui uma arquitetura antiga, com belos casaroes e igrejas. Visitados os principais lugares ainda tinhamos quase 50 km para chegar na casa de nosso amigo Fernandinho no Pereque. As 23:30 hs saimos para nosso destino final. Pedalamos pela Rio-Santos onde em um momento quando me preparava para parar a bike no acostamento, m,e discuidei e não vi um buraco pela frente, foi ai que cai da bike, nada serio, apenas um arranhão no joelho, nada grave. Leventei com a ajuda do Fernandinho e seguimos. Chegamosd em nosso destino as 2:00 horas da manha. Onde fomos direto para casa descançar. Este foi para mim, um dos mais dificieis e mais prazerosos passeios que fiz em minha vida, a descida é espetacular e as subidas são realmente desafiadoras. Ainda faltam postar uma ultima leva de fotos de nosso passeio. Assim que der farei. Para quem não viu o primeiro post clique AQUI. Grande abraço

Distancia percorrida: 151 Km

Bikers: Fernando e Wiliam

 Primeira serra em nosso caminho.

 Cunha -SP.

 Muito suor.

 Igreja de Nossa Senhora da Conceição no caminho depois de Cunha.

 Araucarias.

 O tempo fechou.

 Esperando a chuva e os raios passarem.

 Depois da chuva.

 Faltava pouco.

 Nessa hora era só alegria.

 Bora descer.

 Na foto não ficou legal, mas deste ponto pode se ver o mar.

 Muito boa a descida!!!!

 Cachoeira pelo caminho.

 Parati ao fundo.

 Em Parati.

 Voltando na estrada de madrugada.