domingo, 24 de julho de 2011

CICLOTURISMO - 4º DIA CACHOEIRA DOS GARCIAS AIURUOCA

 Domingão em Aiuruoca era hora do merecido descanço. Que nada fui explorar a região. Na noite anterior fiquei pensando onde ir em Aiuruoca, a turma estava meio cansada e decidiram fazer no maximo uma caminhada curta para ver os atrativos proximos. Já eu tinha que fazer algo mais dificil. Resolvi então conhecer a tão famosa cachoeira dos Garcias. Já imaginava que para chegar lá teria que subir bastante e nem me incomodei. Acodei cedo e logo fui tomar meu café quando na mesa me deparei com um grupo de ciclistas de Lavras que estavam hospedados no mesmo hotel. Estes estavam fazendo o Caminho dos Anjos e Aiuruoca era uma das cidades do roteiro. Trocamos algumas ideias foi ai que eu perguntei para onde eles iriam e para minha surpresa eles tambem subiriam a serra para a cachoeira. Isso foi muito bom porque subir acompanhado é bem melhor. Eles estavam em dois casais e mais um amigo. As mulheres conseguiram uma carona com o Juninho, ele que iria recepciona-los num abrigo lá no alto da montanha. Com ele foram as meninas e suas bikes alem de todas as bagagens. Isso acabou facilitando a subida. Galera bem animada de bom papo o que tornou a subida mais animada. Começamos então a subir, ao longo já podia ver o que vinha pela frente. Na primeira parte mais inclinada já tivemos uma decepção, a estrada estava calçada com um tipo de pedra o que tornava a subida muito dificil, pois tinhamos que vencer a inclinação e as pedras. Relação na mais leve e bora subir, subir, subir! Aiuruoca ficava cada vez mais distante e baixo. A subida sugava completamente, era preciso ter certa concentração para não perder  giro e ter que descer da bike. Caso isso acontecesse era só empurrando mesmo. Cada subida uma tortura. Do meu lado esquerdo era possivel ver o pico do papagaio e toda beleza da região. Isso me animava e muito para conquistar o topo. Em certo momento perguntei aos amigos qual era a altitude naquele momento e eles informaram que estava na casa dos 1600 metros e ainda tinha subidas. Paramos para fazer um lanche e dar um descanço. Apesar do esforço o pedal estava incrivel. Em certo ponto saimos da estrada e pegamos um trecho de single track o que deixou a galera empolgada. Passamos por dentro de uma pequena mata até que de repente avistei a cachoeira. Tiramos algumas fotos e tratamos de seguir o caminho para chegar até o abrigo. Isso já era hora do almoço. Chegamos no abrigo e o almoço já estava quase pronto. Ficamos batendo um papo dessa vez com todos. O Juninho que é o responsavel pelo abrigo fez uma deliciosa comida, ali nos fartamos, ainda tinha direito a doces e uma pinguinha. Passado o almoço fui visitar a cachoeira que fica ao lado do abrigo. Por uma trilha fechada chegamos até ela. Foi possivel notar um arco iris formado na queda d´agua o que tornou o lugar mais bonito. Ficamos ali um bom tempo até que chegou a hora de ir embora. Me despedi do pessoal e sai dessa vez sozinho, pois a galera iria seguir o caminho dos anjos até Baependi no outro dia. Este foi o lugar mais alto que pedalei na vida, atingiu 1762 metros de altitude uma marca que vou guardar e ter muito orgulho de ter conquistado. A volta foi tranquila, pois o que era subida antes virou descida. Pena que nem deu para deixar descer pois as pedras poderiam provocar um acidente. Não faz mal, desci curtindo o visual de toda a região. Agradeço aos companheiros de Lavras pela força e pela compania no pedal. Grande abraço a todos. Espero que tenham cumprido seus objetivos de viagem. 
Em Aiuruoca cheguei no hotel e o pessoal não estava lá, logo pensei eles foram conhecer a cachoeira do Deus me Livre, sai então ao encontro. Pelo caminho, os encontrei voltando, perguntei sobre a cachoeira e me disseram que para chegar nela teria que deixar a bike e seguir caminhando numa trilha. Como a noite já chegava desisti e fui somente numa ponte pencil que eles conheceram. Todos me disseram que não conseguiram atravessa-la, fui então ver qual era da ponte. Pois bem, atravessei, fotografei e filmei para comprovar heheheee. Queria ver o Nikson tentando atravessar. Este foi meu quarto dia de pedal. 
Distancia percorrida: 37,8 km 


 Uma paradinha na mina d'agua.

 Começa a subir.

 Estrada calçada de pedras.



 Pico do Papagaio.


 Entrando no single track.







 Tem hora que só empurrando mesmo.


 Dentro da mata.



 Ao fundo a cachoeira e o abrigo.









 O almoço delicioso do Juninho.

 O abrigo.


 Sou apenas um coadjuvante na imagem.














 Igreja matriz.

Ponte pencil que a galera não conseguiu atravessar.

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