quarta-feira, 20 de abril de 2011

ARAPEI ABORTADO

 Depois do passeio de sabado para a cachoeira das 7 quedas, no domingo outro passeio me esperava. Iria até arapei no estado de São Paulo com a compania da galera de Brra Mansa. Como de praxe nos reunimos em frente a igreja matriz de Barra Mansa. Inicialmente o passeio contou com 9 integrantes, porem alguns iriam até Rialto. Tudo correndo bem num ritmo agradavel chegamos em Rialto, lá encontrei com outros bikers que davam um giro pela região. Trocamos uma rapida conversa e cada grupo seguiu seu caminho. Depois daquele lanchinho rapido e delicioso como sempre feito pela Laura, eu, Laura, Lúcia e Claudio seguimos nosso caminho. O resto da galera voltou dali. O dia estava bem legal para pedalar, pois estava com algumas nuvens que impedia do sol aparecer. Fomos seguindo pela pacata estradinha de terra. Estrada até de nivel facil sem grandes morros para subir. Proximo ao quilometro 35 (contados de Volta Redonda) veio a primeira subida chata, com muitas pedras soltas e com um grau de elevação maior. Apesar de sofrermos um pouco com a subinha, logo em seguida viria uma otima descida, só que com certo perigo, já que as pedras soltas tambem estão por lá. Desci e ao final da descida fiquei esperando a galera chegar em uma sombra, foi ai que o Claudio veio com certa velocidade em sua bike e começou a freiar, de repente deu-se aquele estouro no pneu dianteiro. Um barulho muito alto, parecia até pneu de caminhão estourando... pensei vamos trocar a camera e tudo certo. Errado! A roda da bike abriu na lateral por onde passa as borrachas do v-brake. Algo que eu nunca tinha visto, tentamos buscar uma explicação, mas continuou um misterio. Ficamos ali tentando decidir o que fazer, se tinha algum jeito de arrumar. Fomos até uma casa logo a frente e uma senhora nos emprestou uma torquês e com ela conseguimos dar uma melhorada na roda. Infelismente quando ao encher o pneu a pressão começou a empurrar a lateral para fora. Era o final do passeio e estavamos a pelo menos 15 km de Rialto. Começamos a voltar empurrando as bikes. Tivemos que enfrentar o morrão novamente. Durante a subida tive a ideia de pegar a bike do Claudio e ir pedalando na dele e ele na minha, isso porque meu peso é a metade do dele e talvez não forçaria o pneu. Até que a ideia foi boa e devagar fomos seguindo nosso caminho de volta, com muito cuidado fui escolhendo ao maximo os melhores caminhos e desviando de pedras para evitar um maior esforço no pneu. Conseguimos chegar em Rialto, dos males, o melhor, já que ali poderia ter mais recursos como telefones e resgate. Sugeri então de continuarmos até Barra Mansa onde conseguimos chegar bem e sem perder a camera de ar nova que tinhamos colocado. Pena que ainda não foi dessa vez que a galera conheceu este percurso, vai ter que ficar para uma proxima vez. Quero aproveitar e agradecer a galera que acompanha o blog, pois tenho recebido muitos elogios e a cada dia conheço mais gente que nos acompanha. Além de acompanhar por aqui quem sabe um dia possa tambem vira historia aqui no blog em um passeio com a gente, está convidado!!!
Distância percorrida: 70 km

Participaram do passeio: Até Rialto (Fernando, Tiago. Pedro Henrique, Neusa e Gracinha) e seguiram em frente: Laura, Lúcia, Claudio e Wiliam.

 Laura.
 Lúcia.








 Morrinho pela frente.






 Claudio descendo pouco antes de seu pneu estourar.
 Estrago.
 E agora o que fazer?

 Voltando empurrando.

3 comentários:

João Afonso disse...

Esse seu Amigo além do azar teve muita sorte porque podia ter-se machucado a sério. Graças a Deus que nada aconteceu. Para o peso dele ! tem que investir em material de melhor qualidade !
1 abraÇo.

Marcio Wanderley disse...

Caraca velho, o que ouve com o pneu será algo inexplicavelmente. Gosto muito dos teus textos. Sempre fico imaginando como aconteceu os fatos narrado por você.

OFF ROAD BIKERS disse...

Hehehehe !!! Valew por acompanhar nosso blog Marcio. Cara não sei explicar, só sei que foi um estouro daqueles... Uma das hipoteses poderia serdo aro estar gasto pela borracha do freio, porem não estava. Sorte que meu amigo tinha acabado de descer a ribanceira. Se acontece na hora que ele estava com mais velocidade poderia ser mais perigoso. abração